Dói quando amamos alguém - de coração - e esse alguém nos desilude. Uma. Duas. Três. Várias vezes. Sempre pelo mesmo motivo.
Dói, saber que andamos a fazer figura de urso. Que mais uma vez caímos na mesma conversa. E que, mais uma vez, o que nos resta é um encolher de ombros. Um não sei.
Dói tanto quando, finalmente, estamos lúcidos e percebemos que a coisa vai voltar a repetir-se a vida toda. E a minha pergunta só pode ser uma: o que é que eu faço?
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